28.9.11

Na Copa, quem se interessa por uma imprensa livre?


O blog do Paulo Henrique Amorim, Conversa Afiada, trouxe uma boa notícia agora há pouco: "Dilma barra Teixeira em reunião com a FIFA". Essa é mais uma prova que desmonta a tese de presidente-ilha que o PiG* quer associar à Presidenta Dilma Rousseff. Este e muitos outros blogs já sabem que a Presidenta não é um fantoche ou um poste - como o presidente do IBOPE a classificou às vésperas da campanha eleitoral de 2010. 

Só aqui no Brasil o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, é respeitado. Em qualquer lugar do mundo onde a imprensa é verdadeiramente livre (sem rabo preso), ela atua fazendo investigações, indagando e buscando a verdade sobre o enriquecimento do "dono do futebol brasileiro", suas politicagens na FIFA e desmandos na Confederação Brasileira de Futebol. 

Por aqui, a maior emissora de televisão do país já é conhecida por noticiar investigações e fazer denúncias sobre atitudes de Ricardo Teixeira ou escondê-las quando lhe convém.  

A Copa 
Tem sido cada vez mais frequentes as tentativas de convencer a população brasileira de que a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 será vergonha nacional. Nada vai funcionar: não teremos estádios, os aeroportos entrarão em colapso,  seleções ficarão presas no trânsito das grandes cidades... Vai faltar bola e apito, como diz Paulo Henrique Amorim. 


As tentativas de instabilidade nas discussões sobre a Copa são muito comuns no meio futebolístico: "plantar" crises em um time e divulgar desentendimentos fazem parte das estratégias para os times adversários vencerem os favoritos.

Que lugar o PiG ocupa: o do favorito ou de quem planta crises?

*O PiG (Partido da imprensa Golpista) é a denominação para toda a grande mídia brasileira, mais preocupada com o poder do que com a informação. A sigla foi criada e difundida pelo Paulo Henrique Amorim, do Conversa Afiada.

24.9.11

Cultura e tecnologia

O protagonismo que a tecnologia possibilita aos produtores de cultura em todo o mundo modifica o mundo em vivemos, em uma velocidade cada vez maior. Tempo e espaço têm novas relações graças aos desenvolvimentos tecnológico. 

Saímos do estágio em que o fazer sucesso dependia de aparições em programas de TV populares para outra visão do que é sucesso. Ainda engatinhando, o surgimento de artistas via mídias alternativas já é realidade. 

Hoje, sabemos, o consumo de música mudou completamente. Clássicos ou lançamentos estão no You Tube e cada um pode montar o set list que quiser, a qualquer momento. Esperar o final de tarde para ouvir sua música preferida na lista das mais tocadas é coisa do passado.   

Se o consumo de música (e cultura em geral) mudou com o uso e apropriação das novas tecnologias, a mudança no mercado é inevitável. Conforme Ronaldo Lemos disse no seu "Mod MTV", já não dá mais para desprezar os milhões de pages views que alguns clipes/artistas têm nas páginas de vídeos.

A estrutura mercadológica baseada nos grandes investimentos com enormes retornos de bilheteria e vendas graças ao consumo de massa continuará existindo, com transformações inevitáveis. Entretanto, as grandes corporações do cinema, da música e da informação precisarão coexistir com esse jeito novo de produzir e consumir cultura.

E o Brasil? 
Existem vários aspectos a serem destacados nessa onda de novidades e o aumento da chamada classe média no Brasil e a chegada ao mercado de consumo de milhões de famílias é um deles. As empresas de tecnologia e telecomunicações sabem que precisam se adaptar aos novos tempos. Ou perdem mercado.

Hoje a produção da notícia tende à descentralização. Partindo do ponto de que a notícia é a interpretação do fato, como diz Milton Santos, podem coexistir diversas notícias sobre um mesmo fato. O pensamento único, padronizado e repetitivo é desconstruído justamente por aquilo que o sustentou: as tecnologias. Sozinhas nada produzem, mas bem distribuídas promovem mudanças profundas.

O papel de Gilberto Gil como ministro da Cultura nos mandatos do Presidente Lula foi determinante, já que trouxe para a instituição (com certo pioneirismo global) esse novo olhar sob o produzir e consumir cultura. Os ativistas culturais temem que todos os avanços alcançados até agora possam se perder com o caminho escolhido para o ministério pela Presidenta Dilma, fato que merece total atenção da sociedade civil e dos agentes mobilizadores da grande rede.

Sem voltar atrás
Talvez ainda seja cedo para compreendermos onde iremos chegar com todas essas transformações, embora pareça claro que retrocessos são inviáveis. O caminho foi traçado e a tendência é de mais ganhos coletivos nos âmbitos da cultura e justiça social.

Ao propiciar o protagonismo, todas essas transformações (que partem de vários lugares, intensões e iniciativas) legitimam a liberdade

Segue abaixo o excelente programa "Mod MTV" com o tema periferias. 

22.9.11

O crime compensa pelo atingido? Para a Veja, sim.

O ex-ministro José Dirceu teve seu mandato de deputado federal e parte de seus direitos políticos cassados em função do mensalão, que ainda está por provar-se (como diz Mino Carta a Paulo Henrique Amorim, do Conversa Afiada).

Esse ingrediente foi o bastante para aqueles que mandam na redação de Veja terem autorizado e, depois, justificado os métodos utilizados para realizar a reportagem de capa da edição em que Dirceu foi classificado como "o poderoso chefão" do governo.


Segundo apuração feita pelo repórter Gustavo Ribeiro, Zé tem tanto poder e influência no governo Dilma Rousseff que recebia em seu apartamento no Nahoum Hotel, em Brasília, atuais ministros, por exemplo. Na  reportagem completa publicada há cerca de um mês, Veja diz provar a denúncia com imagens do circuito interno de TV hotel.



O texto, claro, não considera que mesmo tendo sido cassado, José Dirceu continua sendo um cidadão com o direito de receber e conversar com amigos e articular politicamente, já que faz parte da direção do Partido dos Trabalhadores, uma vez que a decisão sobre o mensalão ainda não foi dada pela Justiça brasileira.


Os fins justificam os meios?


Até aqui, essa seria apenas mais um caso de mau-jornalismo praticado pela revista Veja. Porém, há detalhes que não foram publicados ou discutidos com a opinião pública com devida importância.


O repórter Gustavo Ribeiro hospedou-se no mesmo andar do hotel em que José Dirceu tem uma suíte alugada há meses. Para invadir o quarto do investigado tentou ludibriar a camareira que fazia seu serviço pelo corredor, dizendo que havia perdido sua chave e solicitando que a porta do seu quarto (na verdade quarto de José Dirceu)  fosse aberta. A funcionária, atenta e coerente, negou o pedido e comunicou o pedido à gerência do Nahoum. O repórter e o fotógrafo, que tentaram enganar os funcionários do hotel como crianças querem enganar seus pais, fugiram sem fechar a conta do quarto (detalhe: conta aberta com nomes falsos).


A polícia foi acionada, um boletim de ocorrência foi aberto pelo hotel e conclusões da investigação foram divulgadas por José Dirceu em seu blog:


"Foi concluída a investigação policial sobre a tentativa de invasão do apartamento que ocupo no Nahoum Hotel, em Brasília, ao final de agosto, pelo repórter Gustavo Ribeiro, da revista Veja. O jornalista prestou depoimento acompanhado de três advogados e admitiu que, de fato, tentou violar o recinto. A apuração policial também constatou que as imagens do circuito interno do hotel apresentam divergências com as publicadas na matéria de Veja. Os horários supostamente apurados pela revista simplesmente não batem com os registrados pelo hotel. A investigação – que colheu vários depoimentos e também se apoiou em imagens do circuito interno - será encaminhada ao Juizado Especial Criminal de Brasília."


Não há dúvidas de que os métodos utilizados por Veja não compensariam, caso jornalismo de verdade fosse praticado. Seria injusto usar e abusar de tais métodos para ter qualquer furo jornalístico. A matéria foi publicada, mesmo com a investigação policial acontecendo em Brasília. E, ao que parece, nenhuma nota que explique ou reconheça os erros foi publicada.


A perseguição do qual foi vítima o ex-ministro José Dirceu serve de alerta para a sociedade brasileira entender, de uma vez por todas, que a democracia nos meios de comunicação que aí está beneficia poucos e que um novo marco regulatório dos meios de comunicação do Brasil é pura justiça.



21.9.11

Milton Santos e a "violência da informação"


Milton Santos foi um daqueles brasileiros que todos nós deveríamos nos orgulhar. Negro e nordestino, tornou-se um dos grandes intelectuais deste país e revolucionou o pensamento geográfico mundial. 

Bacharel em Direito e Doutor em Geografia, o professor Milton Santos faleceu há dez anos. Sua última publicação foi "Por uma outra globalização - do pensamento único à consciência universal" (Editora Record) e trouxe a esse mero professor escolar de Geografia que vos escreve uma grata surpresa. Aquele que eu consideraria um tema atual, aparece no livro de Milton com enorme propriedade crítica.

Se o professor estivesse vivo, talvez seria um dos maiores entusiastas de campanhas que pedem a democratização da internet e um novo marco regulatório dos meios de comunicação no Brasil. A urgente necessidade de tornarmos protagonistas aqueles que até então são meros receptores, leitores, ouvintes ou telespectadores, e a consciência de que informação atualmente é negócio, com interesses e visões de lucro está em sua obra.

"O que é transmitido à maioria da humanidade é, de fato, uma informação manipulada que, em lugar de esclarecer, confunde. (...) nas condições atuais de vida econômica e social, a informação constitui um dado essencial e imprescindível. Mas na medida em que chega às pessoas, como também às empresas e instituições hegemonizadoras, é, já, o resultado de uma manipulação, tal informação se apresenta como ideologia."

Sábias e lúcidas palavras. Uma visão que ainda é de enorme dificuldade para ser compreendida, já que muitas vezes tudo acaba sendo reduzido a "discurso de esquerdista" ou "de revolucionário". 

Para as grandes corporações da comunicação, não há espaço para ideias e críticas que reprimam e condenem suas atuações. Os interesses delas não é o mesmo interesse da maioria da população mundial; os que lutam por um mundo melhor e mais justo não tem os mesmo objetivos que elas.

Por fim, outra parte do texto do professor Milton Santos:

"As mídias nacionais se globalizam, não apenas pela chatice e mesmice das fotografias e dos títulos, mas pelos protagonistas mais presentes. Falsificam-se os eventos, já que não é propriamente o fato o que a mídia nos dá, mas uma interpretação, isto é, a notícia. (...) O evento já é entregue maquiado ao leitor, ao ouvinte, ao telespectador, e é também por isso que se produzem no mundo de hoje, simultaneamente, fábulas e mitos."

Para saber mais sobre a obra e a vida do professor Milton Santos, acesse sua página oficial.



O Brasil bem representado na ONU



Pude acompanhar com imenso orgulho a primeira participação da Presidenta Dilma Rousseff em uma Assembleia Geral da ONU, a 66ª. Dilma foi direta em todos os assuntos tratados, evidenciando a crescente liderança regional e global do Brasil e o novo enfoque que o mundo precisa ter sob si mesmo.

Dilma, por exemplo, conseguiu resumir uma visão sensata sobre as insurgências populares árabes e a participação das grandes potências políticas e econômicas nesses processos:

"É preciso que as nações encontrem uma forma legítima e eficaz de ajudar as sociedades que clamam por reforma, sem retirar de seus cidadãos a condução do processo. Repudiamos com veemência as repressões brutais que vitimam populações civis. Estamos convencidos de que, para a comunidade internacional, o recurso à força deve ser sempre a última alternativa. A busca da paz e da segurança no mundo não pode limitar-se a intervenções em situações extremas."

Essa parte do discurso deixa claro que a independência dos países e seus cidadãos deve estar à frente de interesses econômicos e políticos pontuais de uma ou outra potência. Usar tais movimentos para alcançar determinados objetivos (que talvez não sejam os mesmo daqueles que se revoltam) é leviano, injusto e incoerente com os novos tempos da política mundial.

Dilma foi direta também ao tratar do tema Palestina. Primeiro lamentou não poder saudar a chegada do país ao parlamento; depois condicionou a tão desejada paz na região ao reconhecimento do estado palestino: "Apenas uma Palestina livre e soberana poderá atender aos legítimos anseios de Israel por paz com seus vizinhos, segurança em suas fronteiras e estabilidade política em seu entorno regional."

A crise econômica inciou a participação da Presidenta. Dilma praticamente conclamou os governantes do mundo a unirem-se em torno de uma iniciativa legítima que possibilite a solução da crise: "Mais que nunca, o destino do mundo está nas mãos de todos os seus governantes, sem exceção. Ou nos unimos todos e saímos, juntos, vencedores ou sairemos todos derrotados".

Apesar do tom diplomático e subjetivo dessa parte do pronunciamento, a Presidenta cavou espaço para ser mais assertiva e mandar o recado àqueles que precisam ouvi-lo: a regulação do sistema financeiro, qualificado por Dilma como "fonte inesgotável de instabilidade".

Essa temática é de imensa importância e também bastante atual, uma vez que diversos países da Europa parecem ter chegado à conclusão de que impostos sobre as movimentações e ganhos especulativos são apenas uma parte daquilo que pode dar fim à crise e a vulnerabilidade dos países.

Soma-se a esse alerta outra parte importante do discurso: "Essa crise é séria demais para que seja administrada apenas por uns poucos países". Esse protagonismo que o Brasil anseia e ao mesmo tempo tem colocado nos últimos anos, sabe-se, não nasce com a eleição do Presidente Lula em 2002. Mas há de se reconhecer que se o caminho escolhido pelos brasileiros tivesse sido outro não teríamos condições de aproveitar tais mudanças na geopolítica mundial.

Sobre o tão desejado assento permanente no Conselho de Segurança da ONU (uma luta iniciada com o Presidente Lula e o então Ministro da Relações Exteriores Celso Amorim) também esteve presente na fala da Presidenta, que destacou a necessidade de tal Conselho refletir a realidade do nosso tempo (mais plural e menos polarizado), garantindo que o Brasil está pronto para assumir as responsabilidades como membro-permanente.

Por fim, Dilma (talvez sem querer) mandou um recado ao PiG* e àqueles que querem tornar vergonhosa a história de lutas da Presidenta:

- Como mulher que sofreu tortura no cárcere, sei como são importantes os valores da democracia, da justiça, dos direitos humanos e da liberdade.

O discurso completo da Presidenta Dilma Rousseff você pode ler aqui ou assistir em vídeo abaixo.



*O PiG (Partido da imprensa Golpista) é a denominação para toda a grande mídia brasileira, mais preocupada com o poder do que com a informação. A sigla foi criada e difundida pelo Paulo Henrique Amorim, do Conversa Afiada.

20.9.11

Herméticos pela rede

Este simplório blog já publicou aqui sobre as ideias, a força e importância da produção cultural com financiamento colaborativo. Tema em que a internet ganha destaque mais uma vez e sua utilização é determinante.

Tentamos falar com a produção do site/movimento Queremos, mas infelizmente não tivemos resposta. Independente disso, vale destacar a nova ação do site: Os Paralamas do Sucesso tocando o disco "Selvagem", um clássico do rock brasileiro que completa 25 anos de lançamento.

Essa novidade abre espaço para um evento muito esperado: Jorge Ben Jor tocando ao vivo, no violão, todo o disco "A tábua de esmeralda". O disco de 1972 foi revolucionário em sua temática e produção. E foi o último em que Jorge Ben usou seu jeito (também) revolucionário de tocar violão.



Ainda não sabemos a data, mas o show acontece via coletivo Queremos, no Circo Voador.

15.9.11

O PiG e a presidente-ilha

Aquilo que o PiG qualifica como faxina não para. Pedro Novais pediu demissão nesta quarta-feira do Ministério do Turismo.

Não importa o nome dado, a verdade é que Dilma tem conseguido mais espaço em seu próprio governo quando impõe seu jeito fazer política.

Os jornais querem que acreditemos que ela é uma Presidenta-ilha: é a Dilma cercada de PMDB por todos os lados, mas ela é mais! E é aí que tem gente ficando preocupada...

A independência de Dilma em relação ao Presidente Lula sempre foi questionada pela oposição real (o PiG*) e pela oposição de parlamento (PSDB e DEMOs, por exemplo). Estamos no nono mês do primeiro ano do governo da Presidenta e a realidade é outra. Dilma está aprendendo a lidar com a situação de poder que tem e não abre mão de sua personalidade. Além disso o PiG já sabe que não é fácil manipular as vontades e decisões da Presidenta, ela é muito mais do que a candidata do Lula.

Dilma, por exemplo, colocou no lugar de Nelson Jobim ninguém menos do que Celso Amorim. O Escrevinhador Rodrigo Vianna tem detalhes da repercussão dessa decisão na Globo aqui. A direção de jornalismo quer, segundo Vianna, a todo custo "provar" ao seu público que a escolha foi errada e causa incômodo no meio militar; a repórter (cheirosa?) da Folha e agora comentarista da Globo News tem a quase-missão de ser a porta-voz dessa situação. (Nada surpreendente para quem era conhecida como defensora e principal receptora das informações dadas pelo ex-ministro).

A Presidenta, em entrevista ao "Fantástico" fez questão de dizer que não existe faxina. E mais: disse que a saída de Jobim não se deu da mesma forma que as demais.

Independente disso, quem ganha é o Brasil.

Sabemos que a cultura política do nosso país é mais forte do que alguns alfredos nascimentos ou pedros novais. A saída desses nomes não nos livra da má política e dos políticos profissionais. Não é a posição firme de Dilma contra essa politicagem barata por cargos que vai mudar de vez essa situação tão comum no Brasil há tanto tempo. Entretanto é inegável que tais posições firmes da Presidenta são necessárias e importantes.

Diziam que ao tomar posse, o primeiro grupo de ministros nomeados pelo presidente era o "dos sonhos" e que, com o passar do tempo, a política brasileira se encarregava de desmembrá-lo. Com Dilma será diferente: o ministério que terminará esse governo em 2014 será infinitamente superior ao que começou. Graças às vontades da Presidenta.

*O PiG (Partido da imprensa Golpista) é a denominação para toda a grande mídia brasileira, mais preocupada com o poder do que com a informação. A sigla foi criada e difundida pelo Paulo Henrique Amorim, do Conversa Afiada.

Os inimigos da blogosfera

Esse simples blog tem uma lista daqueles que são considerados inimigos da blogosfera. É a Lista Eduardo Azeredo de Inimigos da Blogosfera, que tem nomes que tentam, de alguma forma, impor suas vontades e versões para impedir a divulgação de notícias e opiniões por blogueiros de todo o Brasil.

O companheiro Emílio Gusmão, que já foi vítima pelo menos duas vezes de ações de censura contra seu blog, mais uma vez teve de obedecer às decisões da Justiça. A notícia acabou de ser dada pelo Blog do Miro e você pode ler aqui.