A incrível história de Cícero, que precisava catar comida no lixo e hoje é médico formado: só força de vontade e dedicação bastam? |
Cheguei há pouco em casa e peguei o finalzinho do "Esquenta!", apresentado pela Regina Casé. Apesar das críticas que já ouvi sobre os esteriótipos ali enfatizados, principalmente, gosto bastante de assistir e acompanhar os programas. Os temas, em geral, são divertidos, interessantes e ousados para um programa de domingo a tarde na TV aberta - e na Globo.
Uma das histórias mostradas hoje foi a de Cícero Batista. "Pobre, negro, favelado e faminto", segundo suas próprias palavras, é um dos 20 filhos que D. Izaltina teve. Já precisou catar comida no lixo - onde acabou encontrando livros que serviram para que ele se tornasse um leitor. No auge da entrevista, Cícero revelou outra superação: se tornou médico e quer se especializar em medicina espacial.
Essa é, no mínimo, uma belíssima história. Daquelas que servem de incentivo e podem motivar milhões pessoas pelo poder transformador que carrega. É de verdade e fala sobre superação, sobre chance de melhorar e superar obstáculos. Se fosse mostrada em um filme, seria daqueles dramas de fazer chorar.
Essa é, no mínimo, uma belíssima história. Daquelas que servem de incentivo e podem motivar milhões pessoas pelo poder transformador que carrega. É de verdade e fala sobre superação, sobre chance de melhorar e superar obstáculos. Se fosse mostrada em um filme, seria daqueles dramas de fazer chorar.
E foi quase chorando que eu soube dessa história ontem, dia em que o "Esquenta!" não é exibido. Gostei muito de revê-la hoje, mas o impacto pelo ineditismo foi quando assisti ao programa eleitoral da presidenta Dilma Rousseff - de longe o melhor entre os candidatos à presidência da República, pois além de bem feito, tem projetos e conquistas consolidadas para mostrar.
Cícero foi bolsista do ProUni e, por isso, pôde ter uma formação pela qual não conseguiria pagar. Sem dúvida, teve um direito garantido e respeitado, mas não podemos ver essa história de maneira tão simplória. Certamente a dedicação fez com que Cícero chegasse onde nem mesmo D. Izaltina imagiva (ela mesma disse: "Ainda penso que tô é sonhando!"), mas ele teve uma oportunidade.
Junto ao filho da D. Iziltina, existem milhões de brasileiros que fizeram ou fazem cursos técnicos, estudam em universidades ou campi novos e até estão fazendo graduação e pós-graduação no exterior através do Ciência sem Fronteiras. Para saber mais sobre essas conquistas, clique aqui e descubra o Brasil que conquistamos - site do Instituto Lula.
Isso sem falar na menor taxa de desemprego da história, na política de valorização do salário mínimo, nos quase 40 milhões de brasileiros que saíram da miséria, na inflação sob controle entre tantos outro números inquestionáveis e que fizeram o Brasil virar referência mundial em desenvolvimento. O discurso não pode ser esquecido: ainda temos muito a conquistar, mas não dá pra esquecer o que foi feito até aqui.
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