31.10.10

Ninguém é obrigado a saber detalhes da politicagem brasileira em seus mínimos detalhes. Mas é inegável que esse modo de ser, pensar ou agir acaba fazendo com que o voto de muitos brasileiros não tenha coerência alguma.

Não serei imprudente de criticar os mais pobres no Brasil, afinal recaem sempre sobre estes a culpa pelo fato do "Brasil estar do jeito que está". Critico sem medo e culpa os auto-proclamados parte da elite intelectual do país, os que se informam e garantem não serem ludibriados por candidato algum.

Não, não quero ser melhor do que ninguém muito menos desqualificar outras pessoas. Mas ser preconceituoso é inadmissível!

Veja o caso do Rio de Janeiro que ganhou algumas páginas dos jornais por se mostrar "alternativo" na eleição municipal de 2008 e na presidencial de 2010, quando levou Gabeira para o segundo turno da prefeitura e quando deu a Marina Silva muitos dos 20 milhões de votos da candidata.

Gabeira, olha quanta surpresa!, apoia Serra neste segundo turno. Está com o PSDB do mesmo jeito que tinha um vice tucano em 2008.

Os realmente entendidos do assunto dirão que, no Brasil, não existe ideologia partidária. É o que acontece com o eleitor do Lula, que é Lula em primeiro e segundo lugares e PT depois.

É uma falha, inegavelmente. Mas temos de buscar a coerência. Sem ela continuaremos a ouvir histórias como a que eu, infelizmente, presenciei. No primeiro turno, a eleitora à minha frente na fila abriu alguns de seus votos que eram: Lindberg e Cesar Maia para senador e Plinio para presidente.

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